quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

NEM TODAS AS COISAS LÍCITAS CONVÊM

1 Coríntios 6:12 - ¶ Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.

Paulo, escrevendo sobre o padrão da ética cristã, chama a nossa atenção sobre a diferença entre o que é legal e o que moral. “Eu posso fazer tudo o que quero. Pode, sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer: “Posso fazer qualquer coisa.” Mas não vou deixar que nada me escravize. Ele desfecha golpes ferrenhos contra atividades pecaminosas: alcoolismo, pecados sexuais, ladroagem, avareza, maledicência etc.
Hoje em dia, não são poucos os cristãos que procuram se beneficiar, seguindo estritamente a letra da Lei (sim, a Bíblia). Alguns, até, contratam caros advogados, que se especializam em tirar vantagens dos famosos “furos” da Lei.
Paulo reage severamente!! Há coisas que passam pelo teste da Lei, mas que não se sustentam, diante do teste da moralidade bíblica, elas não convêm.
Com este argumento, Paulo repete o ensino de Jesus, no sermão do Monte.
O grande tema de Jesus é a intenção. É o coração.
Por exemplo, quem alimenta ódio contra seu irmão é tão condenável quanto aquele que mata usando uma arma. O crente pode até odiar, por achar que está coberto de razões, mas odiar, entretanto, não convém!!! Porque, na ética cristã, não convém. Porque, na ética cristã, devemos orar por nossos inimigos. De acordo com a Lei, andamos uma milha. De acordo com o Espírito de Cristo, vamos além do lícito, andamos a segunda milha.
Analisando esta palavra sobre outro aspecto, Deus nos concedeu o tão falado LIVRE ARBÍTRIO, ou seja, é o poder de escolher suas ações. Somos livres para dirigirmos nossa vida como quisermos. Só que não podemos esquecer que NEM TUDO NOS CONVÉM!!!! O que "não nos convém"?? As coisas que não nos convém são as que nos prejudicam e que constituem infração à Lei de divina, e, portanto, atraso em nossa comunhão com Deus. É necessária uma seleção do que é conveniente e do que não é conveniente dentre todas as coisas possíveis ao nosso livre arbítrio.
Paulo disse que não se deixaria dominar por nada, ou seja, se a lei diz que é proibido adulterar, não é conveniente deixar-se dominar por tal prática. Se algo não lhe convém ou não lhe edifica, não deve lhe dominar.
Devemos desenvolver o discernimento, o autodomínio e a sabedoria, a fim de que consigamos fazer as melhores escolhas.
Fica a pergunta: Poder pode, mas deve?

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