Tudo que uma águia tem em comum com uma galinha são asas, bicos, pés, garras, e penas, já que ambas são aves. As semelhanças param por aí! As diferenças é que nos interessam, pois, no que diz respeito à natureza de ambas, nada têm em comum.
A natureza da galinha é ser fraca, medrosa, indefesa. Ela sempre foge ao primeiro sinal de perigo. A águia é intrépida e corajosa, enfrenta o perigo e não se deixa vencer.
A galinha se sujeita a ficar presa e se acomoda ao cativeiro. A águia não aceita o cativeiro. Ela tenta romper o laço; se não o consegue, tenta cortar o pé da mesa; e se ainda assim não se liberta é capaz de se debater até cortar os pés. Voa sem pés, mas se nega a perder a liberdade.
O cristão não nasceu de novo para viver confinado em uma vida medíocre.
Águia e galinha têm asas, mas galinha domesticável e não voa. O voo mais alto que dá é para pular uma cerca. Se a soltamos de um telhado, por mais que se esforce, acaba no chão. Aliás, suas asas só lhe servem para suavizar a descida. Só sabe viver no nível do chão. Ninguém jamais conseguiu condicionar uma águia aos limites de um quintal e acomodá-la a uma vida ao nível do chão. É selvagem por natureza. As asas da águia a levam acima das nuvens, que é o habitat natural: nas alturas!
Deus tem planos grandioso para nós e, para tomarmos posse deles, temos que alçar voo. Ele não deseja que seus filhos vivam se rastejando.
Galinha é medrosa; em uma tempestade a galinha corre para um abrigo. Águia é destemida, corajosa e adora um vendaval, porque quanto mais forte o vento, mais alto ela voa. Vale-se das intempéries para desenvolver suas asas, vigorá-las ainda mais poderosas.
E para nós? A “tempestade” é uma ameaça ou um desafio? Diante da adversidade nos escondemos e deixamos escapar a oportunidade de “subir” espiritualmente?
O mundo da galinha se resume a poeira, lama, sujeira. O da águia não tem limites. O céu é o seu limite.
O projeto de Deus para nós começa exatamente aqui: Ele nos tira da lama e firma nossos pés na Rocha que é Jesus. Descortina diante de nós um mundo de possibilidades para que possamos crescer e voar.
Deus quer nos tirar das limitações do “quintal” da derrota e da mediocridade e nos transportar para os penhascos da vitória.
Galinha é caça. Águia é caçadora.
Galinha tem olhos laterais e olha para baixo. Galinha só enxerga de dia. Quando o sol se põe, vai para o galinheiro ou poleiro, condenada a virar canja de raposa, cachorro ou gambá. A águia tem olhos frontais e olha para cima, ela enxerga tanto de dia como de noite.
Muitos se deixam hipnotizar por satanás, porque têm visão lateral. Não fixam ambos os olhos em Jesus. Por isso deixam de ser caçadores e se tornam caça.
Galinha se alimenta de restos. A águia, do alto, seleciona a presa e desce como uma fecha sobre ela. A galinha aprecia minhocas e insetos morto. A águia não toca em nada podre ou em decomposição.
Deus tem, igualmente, o melhor para aqueles que se negarem a ter a visão limitada de uma galinha, mas, infelizmente, há cristãos que só se alimentam de restos. Só comem sobras dos outros, porque não buscam alimentar-se direto da mão de Deus.
Deus nos fez águia. Será que nos deixamos confinar num quintal e estamos assimilando o “espírito galináceo”?
O mundo tenta nos seduzir com seus grãozinhos, suas minhoquinhas, seu lixo, para nos manter presos ao chão e à lama. Muitos têm se alimentado de lixo, basta olhar o que andam lendo e vendo na tv. Quem tem a natureza da águia levanta voo e lá “dos lugares celestiais” escolhe com critério com que se alimentar, porque prefere o cardápio farto e selecionado da verdade de Deus. Será influência e não influenciado!
A águia é símbolo de liberdade, justamente por não se sujeitar ao cativeiro. Morre, mas não fica presa. “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou...” (Sl 5:1).
Nascemos em Cristo para voar...e voar alto!!!!!
Deus age da mesma forma conosco. Quando estamos bem acomodados no nosso ninho, Ele permite que os espinhos nos incomodem, para que alcemos voo.
Quando chega o momento de o filhote aprender a voar, a mãe põe-no sobre a asa, sobe bem alto, e então se inclina, deixando-o escorregar. E lá vai o filhote descendo todo atrapalhado. De repente, a mãe desce como uma bala e posiciona-se abaixo dele para que pouse em suas asas. E repete esse ritual até que o filhote aprenda a voar.
Assim, o Senhor nos sustenta e, em caso de titubearmos, nos abrigas sob suas asas. Ele está sempre por perto para nos socorrer. Suas asas são sempre o melhor e mais seguro abrigo.
“Cobrir-te-á com suas asas, sob suas asas estarás seguro...” (Sl 91:4).
Seja águia!!
"Os que esperam em DEUS renovarão as suas forças, SUBIRÃO COM ASAS COMO ÁGUIAS; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão!" (Isaías 40:31)
Deus te abençoe!
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