A maior de todas as artes é a arte de viver junto. Viver não é fácil, conviver é complicado, imaginou certa vez Gilberto Amado. Toda criatura humana procura registrar sua marca por onde passou de maneira positiva, competente, características que fiquem agregadas à sua personalidade.
Ao se observar seus relacionamentos, podemos oportunizar conformidades ou desencontros. Os caminhos não exigem muita coisa: fazer diferença – conhecer-se bem - superar limitações, consciente que cada um tem capacidade de estabelecer diferenciais, bastando querer, e usar seus potenciais ao limite.
Alguns contratempos muito significam e podem atrapalhar os relacionamentos. O primeiro deles é achar que só você está certo, e querer modificar o outro. Será que quem precisa se modificar não é você? Em seguida, entender de maneira inteligente o significado exato de ser diferente ou estar errado.
Diferente de nós, nem sempre quer dizer errado. Pode ser simplesmente diferente. O mundo seria certamente morno, insosso, sem emoção, chato, se todos fossem parecidos ou iguais. Conviver com as diferenças, eis o grande lance inteligente para relacionamentos saudáveis.
E os desencontros? É da natureza humana querer impor suas verdades: o meu jeito é o certo; o meu conjunto de prioridades é o que deve prevalecer; a minha forma de tomar decisões é a mais sábia; meu conjunto de valores é o mais adequado; minha religião é a única que leva a Deus; minha filosofia de vida é a mais equilibrada e correta e outras tantas.
O perfil ideal são aqueles que fazem a diferença, que descomplicam e buscam a melhor essência nos relacionamentos, tem coragem de mudar o que precisa ser mudado, são detentores de suficiente humildade para reconhecer e aceitar que certas coisas não podem ser mudadas, outras tantas que não tem o poder, os recursos ou habilidades para concretizar essa mudança. A verdadeira dialética é saber quando acionar a coragem e ir para o debate ou acionar a aceitação do status quo.
Conviver em equipe certamente é um grande desafio para a maioria das pessoas. No meio empresarial, decisivo para tornar o cliente feliz, fazê-lo sentir-se permanentemente foco no encaminhamento das decisões, exatamente pelo esforço coletivo.
Por fim, é preciso motivação, algo que junte as pessoas pelo coração, muito mais que pela mente. Inspiradas por uma liderança forte e sadia. Motivação decorrente do medo do não fazer, ou pela necessidade de sobrevivência, significa apenas uma conveniência momentânea e a energia disponibilizada é a mínima para garantir o emprego.
Quem pretende ir longe, deve fazer corretamente desde o início. Um sorriso no rosto é o mais sublime sinal de motivação e relacionamento adequado.
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