Provérbios 15:28 "O coração do justo medita no que há de responder, mas a boca dos ímpios jorra coisas más".
Quem nunca teve a sensação que estava falando grego, porque a outra pessoa não entende absolutamente qualquer palavra do que diz? E que, por mais que explique, não é compreendido?
Curioso é que avançam e se diversificam os meios de comunicação e as pessoas se distanciam umas das outras por terem perdido a capacidade de tentar dialogar. Faltam boa vontade, acolhimento e paciência. O que acontece? Será o ego se digladiando? Necessidade de se situar, de se impor, de se afirmar perante o que é? Medo de perder posições ou de ser subjugado?
Quando a gente fala e fala e fala, mas não é ouvido, é melhor praticar o silêncio. Para muitos isso dói, porque querem sempre ser o dono da verdade, querem estar com a razão e ter a última palavra.
Gosta-se de estar certo!!! A maioria não consegue reconhecer erros, não reconsidera atos e muito menos aceita que é passível de equívocos e interpretações precipitadas. Tsunami de vaidade invade!!!!!!!!! Não tem jeito!!!!
É um sacrifício imposto aos que estão ao redor quando não se desenvolve a humildade, a serenidade e a percepção de que cada um tem seus motivos para agir e ser como é.
Temos dois ouvidos, dois olhos e uma boca. Não foi em vão que Deus criou os sentidos humanos assim...Afinal, ouvir mais do que falar revela sabedoria. Como é árduo não expressar o que gostaríamos e que, quase sempre, se merecia ser escutado, não é mesmo??
Com o tempo, as experiências, solavancos, decepções e desencontros são valiosos instrumentos de ensino. É melhor calar do que se arrepender do que foi dito.
Palavras se espalham com o vento, então é melhor o silêncio, já que evita a flecha que fere de morte o sentimento alheio.
É necessário exercitar a benevolência com quem ainda não sabe tudo e, principalmente, admitir as nossas imperfeições a fim de manter a calma no caos.
Silenciar exige domínio das próprias emoções, porque não desejamos ou não conseguimos contê-las, uma vez que fomos acostumados e treinados para erguer espadas e não oferecer flores. Nós crescemos com o ditado popular: "a melhor defesa é o ataque" e é exatamente por este motivo que presenciamos muitos se defendendo de modo inapropriado, exagerado, imaturo e inconveniente. Mas, eu digo que em Cristo conseguimos vencer esse terrível ditado popular !!!
Calar-se é uma atitude de grandeza extremamente rigorosa, quase um gesto de bravura, porque contestar, revidar, confrontar, contrapor e refutar se tornaram obrigações diante da aparência de que o silêncio demonstra fraqueza, sucumbência e covardia. Mas não é! Não é mesmo! Pelo contrário: Calar-se é sinal de grandeza, humildade, respeito, maturidade e sabedoria.
Não precisamos (e nem devemos querer) responder as provocações, contestar todas as ofensas, replicar tudo o que ouvimos.
O valor do silêncio está na força de que ele se reveste.
Silenciar é ouvir e se fortalecer. Abrir a boca só quando se tem certeza. Mas certeza, afinal, quem pode dizer que tem? Sejamos ainda mais sábios!!!!!!!!
Tenho aprendido cada dia mais que, muitas vezes, a melhor e maior resposta é o silêncio!!!! Concordo quando dizem que o silêncio vale mais que mil palavras.
Silêncio causa reflexão, introspecção. Silenciar, porém, não é simplesmente fechar a boca e recusar-se a conversar. Muitos confundem!!!! É entrar em contato consigo e se avaliar. É apaziguar o coração, acalmar as emoções, revisar a conduta. É aquietar a mente e conter o impulso de proferir o que possa machucar alguém e nos causar arrependimento mais tarde. É amadurecer e ampliar o entendimento que o bate-boca e o grito não deixam alcançar. É aguçar os outros sentidos e fazer uma boa conversa conosco para reaprendermos o diálogo com os demais.
SÓ ENTENDI O VALOR DO SILÊNCIO NO DIA QUE RESOLVI CALAR PARA NÃO MAGOAR E FERIR O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA.
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