De agora em diante haverá cinco numa família divididos uns contra os outros: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos pai contra filho e filho contra pai, mãe contra filha e filha contra mãe, sogra contra nora e nora contra sogra". (Lucas 12:52-53)
Qual a razão dessas profundas divisões trazidas pela doutrina de Cristo, que separará até mesmo os parentes mais chegados? É que a verdade atinge o mais profundo do homem. E, da adesão ou repulsa da verdade trazida por Cristo, nascem essas divisões. O homem, que prefere gozar a vida, não tolera a verdade de Cristo, e então procura combatê-la. Os que querem fazer antes de tudo, a vontade de Deus, aceitam a verdade anunciada por Cristo, e querem fazer a sua vontade, colocando o servir a Deus acima até do amor aos parentes. Os que querem fazer a sua própria vontade, rejeitam a verdade ensinada por Cristo, e procuram combatê-la. O homem não gosta da verdade, porque ela lhe traz obrigações. A mentira é cômoda. A mentira não nos obriga a nada. Servimo-nos dela como de uma escrava, enquanto nos é conveniente. Desde que a mentira não nos convenha mais, nós a expulsamos, denunciando a sua falsidade. Cristo estabeleceu a sua Igreja para ensinar a única verdade, e contra ela o demônio suscita sempre heresias, calúnias e mentiras. Por isso, a Igreja é chamada militante, e não pacifista. A espada que Ele nos deixou não é para fazer tricô, mas para o combate. A justiça só se estabelece, muitas vezes, com o uso da espada. A espada da verdade!!! Hoje só se fala em paz, mas é a paz dos maus, fundada na injustiça. O profeta Jeremias dizia dos maus sacerdotes de seu tempo, que causaram a guerra e a destruição de Jerusalém: "Eles curavam as chagas das filhas de meu povo com ignomínia, dizendo: Paz, paz, quando não havia paz" (Jeremias 6:14).
"Não há paz para os ímpios, diz o Senhor Deus"
(Isaías 57:21).
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